sábado, 13 de fevereiro de 2016

6 SIGNIFICADO DA DRACMA PERDIDA II

           Seis valores espirituais sobre está parábola

(1º)-A dracma perdida (2º)-A direção do Espírito Santo (3º)-Verdade Central (4º)-Acendendo o candelabro(5º)-O valor da dracma (6º)-Uma mulher estrategista. .
Nesta parábola da dracma perdida, o Senhor nos fala de algo precioso que tinha sido perdido e foi achado e encontrando-o enche-se de alegria pela reconquista do que lhe é valioso. A dracma era uma moeda de prata usada na Grécia.(1º)- Assim, a palavra de Deus nos mostra que “perder a dracma”, significa perder uma das verdades ou dos conhecimentos da verdade, da redenção.  Há várias situações em que se pode perder uma verdade.  por exemplo: quando nos despojamos negligentemente perdermos uma convicção que sabemos ser verdadeira e justa, e adotamos outra, falsa, em seu lugar. Ou quando abrimos mão de um  princípio verdadeiro que era para nortear nossa vida, e agimos contra esse princípio. Ou, também, quando deixamos esmaecer a visão de um ideal bom, do qual nos desviamos por desânimo, falta de coragem ou falta de empenho. Nesta parábola é a “mulher” que perde. A “mulher”, na Palavra, significa a Igreja. Portanto devemos estar alertas para que não correr o risco de perder a dracma da redenção na vida de cada um de nós. Quando deixamos de ter afeição pela verdade, andamos errantes, adotando qualquer princípio que nos satisfaça, mesmo que nos induza ao  erro. (2)-A direção do Espírito Santo O crente  fiel anda na direção do Espírito Santo, que tem preparado um povo a redenção. A Igreja representa a verdade, devemos estar alertas numa vida de constante oração, pois vivemos os últimos tempos, momento de vigilância para não perder o maior bem que temos que é a salvação. A Igreja fiel tem a direção do Espírito Santo que guia a vida de um povo que vive na revelação da palavra e na fé.Viver em perfeita harmonia entre os irmãos que forma o corpo de Cristo, uma só Igreja, um só corpo espiritual cujo cabeça é o Senhor Jesus.(Ef        ).
A Igreja é vista espiritualmente como a noiva, e Esposa do Cordeiro. Cabe a essa noiva, a nova Jerusalém, por meio da evangelização, da divulgação de suas doutrinas celestes e do testemunho vivo de seus membros, restaurar no mundo o verdadeiro equilíbrio entre fé e a dádiva preciosa do amor. A noção de um relacionamento possível que deve ser espiritual e eterno diante do Senhor. O Senhor quer revelar a Sua Palavra ao nosso entendimento e para isso os olhos do nosso coração precisam estar iluminados.(Tendo iluminado os vosso  olhos do vosso entendimento, para que saibas qual seja a esperança da vocação(Ef 1.18,19).   Precisamos dar valor ao que realmente é valorizado por Deus, jogarmos fora toda sujeira que estava em nosso coração e compartilhar com o próximo o nosso maior tesouro: Jesus. “Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma dracma, não acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la? E achando-a, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu havia perdido.” (Lucas 15:8,9) (3)-A verdade Central A história da dracma perdida é o resgate da nossa identidade cristã. A mulher é a figura da igreja que, com diligência, deve procurar o que foi perdido, como valores, conceitos, fidelidade e aliança com o passar do tempo. A parábola da dracma perdida mostra a diligência de uma mulher que ao perder algo precioso foi à sua procura, sem hesitar. E só encontramos o que perdemos quando acendemos a luz.Jesus afirmou:"Eu sou a luz do mundo e Quem me segue não andará em trevas". Afinal, o escuro dificulta o reconhecimento e a busca. O ato de varrer significa tirar a sujeira. A igreja é responsável por limpar toda sujeira com diligência, cautela e muita observância.(4º)-Acendendo o Candelabro. Quando alguém procura algo, quer iluminar ao máximo o ambiente para enxergar da melhor forma possível.(4º)- O candelabro é um sinal no mundo espiritual. Jesus disse que Ele é o candeeiro de ouro que anda no meio da Igreja, na nossa casa, dentro de nós (Ap 1:12-15). A memória significa que por sete dias na semana não faltará a luz de Deus na sua casa. Onde existe a luz de Deus, as trevas não podem entrar, fazer visitação. Quando a luz é acesa e uma busca diligente se inicia, muita sujeira que estava escondida é dissipada. O desejo de Deus é que tiremos da nossa vida tudo aquilo que  não lhe agrada e isso só é possível se nos voltarmos aos princípios da Palavra. A luz da Palavra de Deus arrancará da sua vida todas as trevas e o conduzirá por um lugar seguro.(5º)- O valor da dracma. A dracma perdida possui um valor espiritual: a fidelidade. A dracma representava uma aliança. Toda mulher casada usava um enfeite na testa, como por exemplo um colar formado por dez moedas de prata e uma moeda maior no centro. Perder a dracma significava colocar em risco a sua descendência, pois a dracma era um sinal profético de perpetuação da geração. Muitas pessoas perderam muitas coisas valorosas na vida, mas hoje é o seu dia de achar a dracma, por que a sua vida e a sua casa receberão a limpeza de Deus.(6º)- Uma mulher estrategista. É interessante a postura da mulher ao encontrar a dracma, pois normalmente quando perdemos algo de valor e encontramos, guardamos em um lugar seguro por medida de segurança. Ao invés de guardar e esconder tão valioso objeto, convidou todos os seus vizinhos, aqueles que se alegrariam com ela, que não tirariam por menos tal acontecimento. Ela compartilhou a bênção com aqueles que compreendiam o verdadeiro significado de encontrar algo precioso que estava perdido. Mais Palavra para você A ordem do Senhor é esta: AVANCEM!

Atena

Atena era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos a chamavam de Minerva. Foi concebida da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma deusa virgem, linda guerreira protetora de seus heróis escolhidos e também de sua cidade Atenas.  Deusa grega Atena. Foto: Dimitrios / Shutterstock.com Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis ficou grávida, Zeus engoliu a esposa com medo de sua filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu Métis a participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal diferente e Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu. Métis foi para a cabeça de Zeus. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para que Hefesto lhe desse uma machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu pai, já com armadura, elmo e escudo. Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia cultos em sua homenagem. Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas. Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida doméstica. Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente. Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição.
Referência: Mitologia grega.

A dracma perdida

 O que é uma dracma? A dracma é uma moeda grega de prata de uso no primeiro século d. C , por isso encontramos referências nos evangelhos exemplo no de Lucas. (Lc15,8,9) Na frente e verso da dracma ática estava estampava a cabeça da deusa Atena numa face e na outra uma coruja. Qual A pergunta da dracma, na verdade são três. Pede-se, o que é, o valor, e seu significado. Embora já existam respostas no site que podem ajudar na compreensão, respondo resumidamente as três perguntas;

 

 

O que é a dracma?

A dracma é uma moeda grega de prata de uso no primeiro século d. C , por isso encontramos referências nos evangelhos exemplo no de Lucas. (Lu 15,8-9) Na frente e verso da dracma ática estava estampava a cabeça da deusa Atena numa face e na outra uma coruja.

 

Qual o valor da dracma?

 

No período do ministério terrestre de Jesus, embora já existisse a presença dos conquistadores romanos a dracma já tinha seu peso reduzido para cerca de 3,4 gramas.

No primeiro século d. C., os gregos equiparavam a dracma ao denário (moeda romana), mas o governo romano calculava o valor oficial da dracma como de três quartos de um denário. Em outras palavras a moeda do conquistador valia mais.

 

Como estabelecer o valor atual do dracma?

A dracma é igual ao denário (moeda dos conquistadores romanos). Eles estabeleceram que o preço de um dia de trabalho para um trabalhador braçal equivaleria a 1 denário. Assim podemos imaginar o que um trabalhador braçal hoje ganha por dia, por exemplo, um trabalhador na coleta de frutas chega a ganhar 50 reais por dia ou uma diarista numa casa de família chega a ganhar 70 reais. (valores que variam de região para região). Esse valor corresponderia a uma dracma.

 

A dracma perdida uma parábola de Jesus. O significado?

 

Jesus transmite a sua mensagem utilizando o recurso literário das Parábolas. Muito usado no seu tempo na literatura Judaica. . A parábola da dracma no ensino de Jesus é uma história de Jesus contando que uma mulher tinha 10 moedas; era tudo o que possuía. Perder 10% daquilo que havia seria muito grave. Por isso busca com afinco o que perdeu. E quando encontra, se enche de alegria, condividindo-a com as pessoas que conhece.

 

Uma Parábola do grupo da misericórdia.

 

Essa parábola da dracma perdida aparece junto com outras duas parábolas que tratam do ensinamento sobre a misericórdia: a ovelha perdida e o filho pródigo (Lucas 15). As três parábolas são consideradas como "parábolas da misericórdia", pois o tema central delas é a misericórdia de Deus em relação ao pecador que se arrepende e volta à casa.

Seu significado!

A dracma perdida é um pecador, representando  muito para Deus. Deus não o abandonada a sua sorte mas interessadamente o procura, acolhendo-o novamente no seu meio. Mesmo sendo pecador faz parte do tesouro de Deus, e enquanto há pecadores, Deus não se conforma, não está contente. Espera, com ânsia a sua volta.

valor da dracma? No período do ministério terrestre de Jesus, embora já existisse a presença dos conquistadores romanos a dracma já tinha seu peso reduzido para cerca de 3,4 gramas. No primeiro século d. C., os gregos equiparavam a dracma ao denário (moeda romana), mas o governo romano calculava o valor oficial da dracma como de três quartos de um denário. Em outras palavras a moeda do conquistador valia mais. Como estabelecer o valor atual do dracma? A dracma é igual ao denário (moeda dos conquistadores romanos). Eles estabeleceram que o preço de um dia de trabalho para um trabalhador braçal equivaleria a 1 denário. Assim podemos imaginar o que um trabalhador braçal hoje ganha por dia, por exemplo, um trabalhador na coleta de frutas chega a ganhar 50 reais por dia ou uma diarista numa casa de família chega a ganhar 70 reais. (valores que variam de região para região). Esse valor corresponderia a uma dracma. A dracma perdida uma parábola de Jesus. O significado? Jesus transmite a sua mensagem utilizando o recurso literário das Parábolas. Muito usado no seu tempo na literatura Judaica. . A parábola da dracma no ensino de Jesus é uma história de Jesus contando que uma mulher tinha 10 moedas; era tudo o que possuía. Perder 10% daquilo que havia seria muito grave. Por isso busca com afinco o que perdeu. E quando encontra, se enche de alegria, condividindo-a com as pessoas que conhece. Uma Parábola do grupo da misericórdia. Essa parábola da dracma perdida aparece junto com outras duas parábolas que tratam do ensinamento sobre a misericórdia: a ovelha perdida e o filho pródigo (Lucas 15). As três parábolas são consideradas como "parábolas da misericórdia", pois o tema central delas é a misericórdia de Deus em relação ao pecador que se arrepende e volta à casa. Seu significado! A dracma perdida é um pecador, representando muito para Deus. Deus não o abandonada a sua sorte mas interessadamente o procura, acolhendo-o novamente no seu meio. Mesmo sendo pecador faz parte do tesouro de Deus.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Deixando o melhor de mim.

Uma caixa d'água tem entrada e saida,pois a água sem uso enferruja no cano. Como a água estagnada apodrece  e não serve mais ,então é preciso deixar fluir
para conservá-la útil!
Assim o que recebo do Senhor Jesus preciso fluir para os outros,água salutar e restauradora.
Como caixa de água preciso ser esvaziada para limpeza.

Lúcia Izidoro

Um pouco de mim..

O poder de Deus me transformou e, através de mim posso alcançar
outras pessoas.Pretendo ser como um rio que leva a água da vida, trazendo alegria a todos aqueles que me conhece.
Já fui renovada por Deus,quero que outras pessoas 
através de mim se renove também.
Lucia Izidoro

As fases da lua conjugal

1- Lua Nova:

A Lua Nova é o período em que a lua está entre a terra e o sol e por isso à noite não reflete a luz solar porque está de frente para a terra e esta não permite o brilho do sol ser espelhado.
 A Lua Nova  no casamento- representa os dias que enfrentamos novos desafios ou dificuldades. O começo de tudo tende a ser tímido e frágil. No relacionamento é preciso estar aberto para o que é novo. Assim como as estrelas são detalhes pequenos que ajudam a embelezar a noite também os simples gestos renovam o amor. Durante a Lua Nova os agricultores plantam as sementes que germinarão facilmente, assim é preciso semear no amor.
2- Lua Crescente:
A Lua Crescente aparece sete dias depois da Lua Nova, agora com um quarto de brilho, por isso também é chamada de ‘quarto crescente’. Sua posição é de 90º em relação ao sol. Nasce ao meio dia e se põe à meia noite. Sua aparência lembra um sorriso brilhante.
A Lua Crescenteno casamento- representa o tempo de investimento para o amor. Enquanto os prazeres do mundo e da carne são passageiros, o amor é crescente e duradouro (I Coríntios 13.9). O relacionamento precisa se desenvolver com o tempo e não se desgastar. É preciso esforço para crescer juntos trazendo luz um ao outro. Como a Lua Crescente, aquilo que estava ainda oculto, agora começa a brilhar.
Aproveite o tempo de crescimento no relacionamento para aprender juntos. Durante a Lua Crescente as plantas crescem mais e ficam mais fortes, assim como a convivência deve ser estimulada a cada instante entre o casal. Se o amor for verdadeiro um companheiro estimulará o outro a crescer e juntos se edificarão a cada dia.
O amor precisa aumentar como a Lua Crescente!
3- Lua Cheia:
Quando está no sentido oposto ao sol é a Lua Cheia, então recebe o brilho solar sendo iluminada e mostrando-se prateada para a terra. Nasce por volta das 18h e se põe cerca de 6h da manhã, ficando a postos durante toda a noite³.
A Lua Cheia simboliza o amor declarado. Quando o casal não consegue esconder o que sente, assim como não se pode ocultar o brilho do luar. A luz prateada da lua dá vida a tudo que refletir, assim como o amor verdadeiro que consegue superar até mesmo as densas trevas.
A lua não tem luz própria. O que faz a lua brilhar é o sol. Por isso sabemos que o verdadeiro vem de Deus porque “Deus é amor” (I João 4.8) e se não deixarmos este Sol Divino brilhar em nossas vidas não haverá o romance do luar.
Se você está vivendo um tempo de romantismo como uma fase da Lua Cheia, aproveite este tempo de luz sobre seu relacionamento. Durante a Lua Cheia é um período bom para colheita do mesmo modo que neste tempo um casal colhe os frutos de sua convivência. Alcançar um nível maior na vida a dois é comparável ao brilho completo do luar.
O amor precisa ser completo como a Lua Cheia!
4- Lua Minguante:
Quando a lua está quase no fim de seu ciclo de luz, apenas a metade aparece e depois vai diminuindo para um quarto refletindo luz solar, então é chamada de Minguante. A Lua Minguante nasce por volta de meia-noite e se põe por volta do meio-dia4.
A função da Lua Minguante é de dar descanso após um período de grande atividade durante a cheia lunar. Agora chegou um tempo de refrigério, por isso os agricultores não plantam nem colhem neste período, mas sabem que as plantas estão se preparando para amadurecer.
  No casamento- o casal também há um tempo que as coisas parecem mais quietas ou paradas, mas não podem se enganar pensando que o amor está diminuindo. Parece que tudo está escurecendo aos poucos e não conseguimos enxergar possibilidades como antes. Mas pode ser apenas um tempo de maturidade e calmaria depois do calor da paixão. Com isso o casal  correm o risco de não perceber que, a lua do amor está ali e voltará a brilhar intensamente.
O amor traz calma e descanso como a Lua Minguante!
Deixe seu relacionamento brilhar!
-CONCLUSÃO:
Na verdade a lua não muda nunca. Está sempre redonda. A lua pode ser vista de modo diferente de acordo com o ângulo do observador. Enquanto no hemisfério sul a lua pode ser vista de uma posição no norte fica na posição inversa5. Então no relacionamento não é o amor que não existe mais e sim você que pode não estar vendo da posição certa.
A lua passar por um eclipse ou provocar o mesmo no sol. O eclipse solar quando a lua impede-nos de ver a luz do sol e o terrestre ou lunar quando a terra faz sombra sobre a lua impedindo que a luz do sol reflita sobre ela. Isso nos aponta para dois perigos: primeiro de colocar a pessoa amada acima de tudo, como uma idolatria que faz da lua do amor encobrir o brilho do Sol. Sem Deus não pode existir o amor verdadeiro. Em segundo lugar há o risco de deixar que a sombra do mundo impeça da luz do amor brilhar sobre o luar do relacionamento quando as coisas externas começam a interferir.
Reflita seu relacionamento nas fases da lua e descubra que mesmo passando por momentos diversos sempre é possível se renovar. Com respeito ao relacionamento as fases podem durar períodos diferentes de acordo com o ritmo de cada um. Assim como muitos acabam não percebendo a beleza da lua, também há quem não reconheça a força do amor.  
Observe mais a Lua e também seu relacionamento!

2/02/16 Lúcia Izidoro

Tênis X frescobol

Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele:


Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: "Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?". Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.


  Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra – é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: "Eu te amo, eu te amo...". Barthes advertia: "Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada". É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nanatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: "Erótica é a alma".

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...

A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:

Cena: o marido,
a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: "Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo". A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: "Tens razão, minha querida". A situação está salva e o ódio vai aumentando.

Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem – cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...


02/02/16
Lúcia Izidoro


(Texto de Rubem Alves)