quinta-feira, 23 de março de 2017

Deusa Ártemis e seu templo

Ártemis, deusa grega, ou Diana, como era conhecida entre os romanos, divindade responsável pelas atividades da caça, é representada como uma imagem lunar arisca e selvagem, constantemente seguida de perto por feras selvagens, especialmente por cães ou leões. Ela traz sempre consigo, no abrigo de suas mãos, um arco dourado, nos ombros um coldre de setas, e pode ser vista trajando uma túnica de tamanho curto.
Escultura da deusa Ártemis. Foto: mubus7 / Shutterstock.com
Escultura da deusa Ártemis. Foto: mubus7 / Shutterstock.com
Dizem que quando ela ainda era uma criança, Zeus a questionou sobre seu maior desejo para seu aniversário, e ela lhe pediu, sem hesitar, que pudesse circular livremente pelas matas, ao lado dos animais ferozes, dispensada para sempre da obrigação de se casar. O pai imediatamente realizou seu sonho.
Esta deusa famosa dos gregos foi concebida por Zeus e Leto e era irmã gêmea de Apolo – enquanto ele simbolizava a luz solar, ela representava a esfera lunar. Esta poderosa figura é sempre encontrada, em qualquer mito que seja, correndo por bosques, florestas e matas, livre como um pássaro, ensaiando suas coreografias e cantando ao lado das ninfas que lhe são muito próximas.
Nas festas em homenagem à lua eram sempre executadas danças de extrema sensualidade e havia constantemente a presença de um ramo considerado sagrado. Ártemis é considerada tanto uma prostituta sagrada quanto uma virgem responsável pelos partos, pois os mitos a retratam igualmente como o bebê que nasceu primeiro e ajudou a mãe a parir o irmão Apolo.
Embora pareça contraditória esta personalidade ambígua de Ártemis, na verdade ela está associada á dupla faceta do feminino, que protege e destrói, concebe e mata. Esta imagem da deusa é difundida especialmente na Ásia Menor. Não se sabe exatamente onde e quando surgiu seu culto, pois os autores que estudam o mito divergem quanto a este ponto.
Alguns pesquisadores acreditam que seu nascimento remonta às tribos da Anatólia, exímias caçadoras, consideradas berços das famosas amazonas. Outros crêem que ela descende da divindade Cibele, protetora da Natureza, cultuada na Ásia Menor, também representada como uma Rainha das Feras, rodeada por leões, veados, pássaros e outros exemplares da fauna.
Há estudos que situam Ártemis ao lado de outras potências lunares, tais como Hécate, também associada às esferas infernais, e Selene; as três compunham uma espécie de trindade da Lua. Os italianos a conhecem como Diviana, expressão que pode ser traduzida como Deusa, e pode ser facilmente ligada ao nome Diana.
Na Itália eles comemoravam sua festa no dia 13 de agosto, quando os cães de caça tinham seu momento de glória e os animais ferozes eram deixados à vontade. Este evento foi consagrado pela Igreja como um culto católico que marca a Assunção de Nossa Senhora, transferido para o dia 15 de agosto.
Esta deusa da fertilidade animal tinha várias discípulas, que eram denominadas ursas. Elas reconheciam sua natureza autoritária e repressora. Os animais ferozes que estão sempre junto a ela representam, por outro lado, os impulsos que precisam ser dominados. Sem dúvida ela é o símbolo maior do feminino, de sua liberdade e autonomia.

Templo de Ártemis era uma homenagem à deusa grega com o mesmo nome. Era localizado em Éfeso e destacou-se pela grandiosidade arquitetônica. É uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Quando os gregos encontraram na Ásia Menor habitantes que cultuavam uma deusa identificada como Ártemis, resolveram dar início a construção de um pequeno templo em sua homenagem. A deusa Ártemis era a protetora dos bosques, da caça e dos animais selvagens, e como todo deus grego tinha uma correspondência romana, também é conhecida por Diana. A construção desse primeiro templo foi simples, não seria ainda o grande Templo de Ártemis que entraria para história.
Durante o Período Arcaico da Grécia Antiga, no século VI a.C., o conquistador Creso, então rei da Lídia, ordenou a construção de um grande templo, em Éfeso, em homenagem à deusa Ártemis, para ampliar o pequeno templo anterior que já havia passado por uma série de avarias. Para realização da obra, foram contratados os arquitetos Quersifrão e seu filho, Metagenes. As obras começaram em torno de 550 a.C. e demoraram 200 anos para se completarem. Segundo consta, centenas de virgens sacerdotisas participaram da construção do templo, essas mulheres acreditavam na superioridade feminina e praticavam a abstinência sexual e artes mágicas.
Após os 200 anos de construção, o resultado da obra foi encantador. O Templo de Ártemis era composto por 127 colunas de mármore em estilo jônico dispostas em filas duplas, todas decoradas com obras de arte, tendo cada uma 20 metros de altura. Tinha 138 metros de comprimento e 71,5 metros de largura.
Um dos elementos mais famosos do templo era a escultura da deusa Ártemis que ficava em seu interior. A obra de arte era produzida em ébano, ouroprata e pedra preta, cercada por esculturas em bronze de Praxíteles. A escultura da deusa tinha uma saia comprida coberta com relevos de animais cobrindo suas pernas e quadris. Era caracterizada ainda pelas três fileiras de seios que possuía, simbolizando sua fertilidade. Na cabeça havia um ornamento em forma de pilar. O Templo de Ártemis se constituiu assim no maior templo do mundo antigo, representando um grande feito da civilização grega e do helenismo.
Infelizmente, pouco restou do templo atualmente. O Templo de Ártemis passou por duas grandes destruições. Duzentos anos após sua construção, um grego chamado Heróstrato, com o intuito de se tornar imortal, incendiou o templo, em 356 a.C.. O estrago causado por Heróstrato levou 20 anos para ser reparado, ação promovida por Alexandre III da Macedônia. Mas no século III d.C. veio a grande queda, na época os godos invadiram as províncias romanas na Ásia Menor e na península balcânica e arrasaram o Templo de Ártemis em 262.
Atualmente, o que resta do Templo de Ártemis são algumas esculturas e objetos que estão expostos no Museu Britânico, em Londres, e uma única coluna do templo, que se manteve firme após tantos terremotos e saques no local. Conhece-se bem o Templo de Ártemis, pois há uma documentação muito bem detalhada sobre essa maravilha do mundo antigo.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Ártemis
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1646188-maravilhas-da-antiguidade-templo-%C3%A1rtemis/
Arquivado em: Grécia Antiga

: Significados dos títulos

Saga Crepúsculo: Significados dos títulos.

 sagimar

7 anos ago

Muita gente não deve saber o significado que o título tem para cada livro. Por isso, ta aqui pra vocês os significados:

Twilight/Crepúsculo: Segundo a revista, o Crepúsculo (Pôr – Do – Sol) o título teria sido escolhido para explicar o sentimento que Edward tem em relação a sua vida de vampiro, e á sua relação com Bella. Para Bella Crepúsculo seria o começo de uma nova vida, assim como a noite que vem depois do crepúsculo.

New Moon/Lua Nova: Lua nova é a fase Oposta da Lua Cheia. A fase que o sol está do lado oposto da lua, não possibilitando a visão da Terra. As noites de lua Nova são escuras, da mesma forma o título representa o momento mais escuro para Bella, quando Edward a abandona.

Eclipse/Eclipse: O terceiro traz Eclipse no título pois Bella se aproximou de seu grande amigo Jacob. Para Bella o via como um sol que espantava as nuvens de sua vida. Para Jacob ser o sol e espantar nuvens não adiantaria, pois como afirma ele, nuvens ele poderia afastar, mais não poderia fazer nada contra um Eclipse (Edward), que seria um fato imutável e sempre vivo no coração de Bella e ninguém jamais poderia lutar contra isso, assim como se não pode lutar contra um Eclipse.

Breaking Dawn/Amanhecer: O quarto e último livro da saga carrega Amanhecer no título representando o novo começo da vida de Bella como vampira. Assim como os outros livros trazem títulos referentes a história como Bella se apaixona por um vampiro, desejando ser como ele, como surge um Crepúsculo de cada dia, passar por momentos não agrádaveis quando teme em ser abandonada para sempre, vivendo na escuridão como noite (Lua Nova e Eclipse), até que enfim vem o Amanhecer, o novo começo