terça-feira, 19 de novembro de 2013

O espelho, indefectível acessório feminino, revela tanto a beleza quanto a imperfeição. Assim também a Palavra de Deus. No espelho da Bíblia, a mulher pode descobrir suas virtudes e deficiências espirituais. Mas a Bíblia tem uma vantagem: ela aponta os caminhos pelos quais se pode alcançar a beleza espiritual. •.¸.•´❥ ¸.•´¸.•´¨) ¸•❥Lúcia Izidoro
(¸.•´ (¸.•´

domingo, 17 de novembro de 2013

Aproveite a oportunidade

Vamos curtir esse dia e aproveitar a oportunidade de podermos desfrutar de um dia que foi dedicado a nós.
Expulse de sua mente pensamentos negativos, que são contrários ao seu bem-estar.
Se ame e se valorize! Não queira estar no lugar de ninguém – seja você mesma! Você é única!
Se você deixasse de existir hoje, com certeza, iria entristecer muitos corações, porque você faz falta...
Procure um espelho, olhe pra você! Faça um elogio à você mesma e dê um sorriso pra você! Diga pra você o que você gostaria que alguém lhe
 dissesse... Fale com carinho, ternura e bom humor rsrs...
Pra completar, dê um presente pra você, se agrade rsrs... Pode ser até um chocolatinho  rsrs... ou uma florzinha na mesa de trabalho rsrs...
O mais importante é você se agradar e estar bem consigo mesma. 
Quanto a mim, quero lhe dizer, Essa semana eu me presenteei tirei um monte  de fotos  fiz montagens coloquei na moldura enfeitei minha sala,meu quarto, todo meu ambiente está impregnado de mim...sabe o porque disto? é que eu me amo estou de bem com a vida! Olha que apesar de não  conhecer alguns da minha página pessoalmente, 
Quero dizer ,é um prazer tê-la como amiga(o) no face,nas minhas redes sociais  e no que depender de mim, estarei sempre aqui postando mensagens positivas para elevar a sua autoestima, porque você merece!!!
Agora, dê um belo sorriso!!! Rsrsr...
Diga assim:  Lúcia Izidoro isso é tudo de bom!!! Rsrsr...
Então, vamos lá... Curta o seu dia amiga!!!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Temer a Deus é um grande desafio....

Temer a Deus é um desafio a todos os pais que deseja impactar positivamente a vida de seus filhos para que eles conheçam profundamente o Senhor e o sirvam.

"`•.¸.•´❥
¸.•´¸.•´¨) ¸•❥ 
(¸.•´ (¸.•´ .•´¸¸.•❥ Meus Momentos

Novembro,seja bem-vindo!!!


Não porei coisas ♥*´¨)*
¸.•*¸.•*´¨).•*¨)
(¸.•´*(¸.•´*(.¸. •*más diante dos meus olhos...
o visitar sites pornográficos, admirar as fotos das revistas eróticas ou despir com os olhos uma mulher diferente daquela com a qual estabeleceu uma aliança diante do Senhor, o homem comete o pecado do adultério, mesmo que não leve nenhuma outra para a cama. Chamados por Deus para viver o sexo em sua forma mais pura - através do casamento -, muitos cristãos (inclusive líderes de igrejas) estão fazendo pouco caso de um problema com potencial para destruir casamentos e ministérios.
A Bíblia mostra que um simples olhar ou pensamento pode ser suficiente para levar um homem ou uma mulher a quebrar os laços de santidade que os unem à seu cônjuge. Não quero apenas mostrar a realidade do problema, mas também trazer soluções para que o homem ou a mulher de Deus. Controle seus olhos, sua mente e seu coração e seja capaz de resistir à tentação, recuperando a dignidade de sua união com a única mulher único homem a quem deve abdicar toda atenção, estima, carinho, amor e desejo: sua esposa,seu marido.
Sejamos sinceros: não é preciso muito para levar um homem - mesmo casado e cristão - a se sentir sexualmente excitado. Um outdoor de lingerie na avenida principal que o leva ao trabalho. O contato freqüente com a vizinha atraente que malha na academia. As belas atrizes em cenas com forte apelo sexual das novelas de televisão ou dos filmes no cinema ou até mesmo dentro das igrejas mulheres que se dizem cristãs com roupas sensuais semi-nuas parece que os maridos não vêem as esposas andando indecorosamente. Enfim, uma lista quase interminável. Quando menos espera, ele esquece da vida e fantasia uma experiência extraconjugal.
E se engana quem pensa que o fato de não levar uma daquelas mulheres para um motel muda a situação. Jesus foi bem claro quando afirmou que o homem adultera no simples fato de olhar com lascívia para uma mulher que não lhe pertence (Mt 0524). A Bíblia ainda é um livro escrito exatamente para cristãos que estão em luta constante para manter a pureza sexual e a integridade de
seu compromisso conjugal, na certeza de que Deus garante os recursos para que eles vençam esta guerra.
♥*´¨)*
¸.•*¸.•*´¨).•*¨)
(¸.•´*(¸.•´*(.¸. Cantinho da Mulher Virtuosa

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

ENTRE SEM BATER!

entre sem bater....



entre sem bater....

"Se o amanhã é um mistério, porque me preocupo tanto com o que ainda virá? É tão rara a calma de um olhar. Ao conversar com Deus, dobro os meus joelhos, sinto uma brisa suave. É onde encontro esta calma, este momento de alegria, que vai além de um instante, durará eternamente em mim." (Ana Catarina Braga)














terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ser mulher de acordo com a palavra de Deus, é ser feminina e não feminista, madura 
 Não imatura,santa não depravada...
Mulher cristã em toda as esferas de sua vida,deve viver para a glória de Deus!!!
Boa noite!!!!
                                                           

                                                                                  Lúcia Izidoro


terça-feira, 18 de junho de 2013

FILACTÉRIOS

Você sabe o que é um filactério  ?
Quando o Senhor Jesus  condena a hipocrisia dos fariseus e dos mestres da lei , ele diz em  ( Mateus  23 .5 ) – ‘’ Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus filactérios, e aumentam as franjas dos seus mantos; ‘’  . –  ele cita a palavra – ( Filactérios ), e muitas pessoas ainda não sabem o que realmente é um filactério ou filactérios .
Vamos aprender  o que significa um filactério ?
Vindo do termo grego fylaktérion, que significa basicamente “posto avançado”, “fortificação” ou “protecção”, o que explica a utilização destes objectos como protecção ou amuleto.
É o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual presa a uma tira de couro de animal puro, dentro das quais está contido um pergaminho com os quatro trechos da Torá em que se baseia o uso dos filactérios.
”Os filactérios contêm pergaminhos onde estão inscritos quatro trechos da Torá  que enfatizam a recordação dos mandamentos e da obediência a Deus.”
São esses : Êxodo 13:1-10 , Êxodo 13:11-16 , Deuteronômio 6:4-9  e Deuteronômio 11:13-21
veja um na imagem abaixo :

sexta-feira, 7 de junho de 2013

2º Domingo de Junho dia do pastor

À todos os pastores compromissados com apalavra de Deus....
Meus parabéns!!!!!

Lições Bíblicas Filipenses A humildade de Cristo

A Revista da Escola Dominical da CPAD no 3º Trimestre de 2013 - Jovens e Adultos - tratará sobreFilipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja, sob os comentários do pastorElienai Cabral.

O objetivo do autor é que ao estudar os temas abordados na revista, os alunos possam aprender como verdadeiramente ter a mente do nosso Senhor. E que prosseguindo para o alvo, tenham seus corações reavivados com a alegria da salvação em Cristo Jesus!

Temas das Lições

Lição 01 - Paulo e a Igreja em Filipos
Lição 02 - Esperança em meio à Adversidade
Lição 03 - O Comportamento dos Salvos em Cristo
Lição 04 - Jesus, o Modelo Ideal de Humanidade
Lição 05 - As Virtudes dos Salvos em Cristo
Lição 06 - A Fidelidade dos Obreiros do Senhor
Lição 07 - A Atualidade dos Conselhos Paulinos
Lição 08 - A Suprema Aspiração do Crente
Lição 09 - Confrontando os Inimigos da Cruz de Cristo
Lição 10 - A Alegria do Salvo em Cristo
Lição 11 - Uma Vida Cristã Equilibrada
Lição 12 - A Reciprocidade do Amor Cristão
Lição 13 - O Sacrifício que Agrada a Deus

sábado, 11 de maio de 2013

TEOLOGIA A DOUTRINA DE DEUS.


I. DEFINIÇÕES DE DEUS: 

A) Definição Filosófica de Platão:
 

Deus é o começo, o meio e o fim de todas as coisas. Ele é a mente ou razão suprema; a causa eficiente de todas as coisas; eterno, imutável, onisciente, onipotente; tudo permeia e tudo controla; é justo, santo, sábio e bom; o absolutamente perfeito, o começo de toda a verdade, a fonte de toda a lei e justiça, a origem de toda a ordem e beleza e, especialmente, a causa de todo o bem.

B) Definição Cristã do Breve Catecismo:
 

Deus é um Espírito, infinito, eterno e imutável em Seu Ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.

C) Definição Combinada:
 

Deus é um espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas tem sua origem, sustentação e fim (Jo.4:24; Ne.9:6; Ap.l:8; Is.48:12; Ap.1:17).

D) Definições Bíblicas:
 

As expressões "Deus é Espírito" (Jo.4:24) e "Deus é Luz " (IJo.1:5), são expressões da natureza essencial de Deus, enquanto que a expressão "Deus é amor" (IJo.4:7) é expressão de Sua personalidade. (ITm.6:16)




II. ESSÊNCIA OU NATUREZA DE DEUS:
 

Quando falamos em essência de Deus, queremos significar tudo o que é essencial ao Seu Ser como Deus, isto é, substância e atributos.

A) Substância de Deus:
 

1) Há duas substâncias: matéria e espírito.

2) Deus é uma substância simples:


B) Atributos de Deus:
Sua substância é Espírito e Seus atributos são as qualidades ou propriedades dessa substância. Atributos é a manifestação do Ser de Deus. 



III. CLASSIFICAÇÃO DOS ATRIBUTOS: 

A) Naturais e Morais:
Também chamados de "intransitivos e transitivos", "incomunicáveis e comunicáveis", "absolutos e relativos", "negativos e positivos" ou "imanentes e emanentes". 


B) Atributos Naturais:

1) Vida:
 Deus tem vida; Ele ouve, vê, sente e age, portanto é um Ser vivo (Jo.10:10; Sl.94:9,l0; IICr.16:9; At.14:15; ITs.1:9). Quando a Bíblia fala do olho, do ouvido, da mão de Deus, etc., fala metaforicamente. A isto se dá o nome de antropomorfismo. Deus é vida (Jo.5:26; 14:26) e o princípio de vida (At.17:25,28).

2) Espiritualidade: Deus, sendo Espírito, é incorpóreo, invisível, sem substância material, sem partes ou paixões físicas e, portanto, é livre de todas as limitações temporais (Jo.4:24; Dt.4:15-19,23; Hb.12:9; Is.40:25; Lc.24:39; Cl.1:15; ITm.1:17; IICo.3:17) 

3) Personalidade:
 Existência dotada de auto-consciência e auto-determinação (Ex.3:14; Is.46:11).

a) Volição ou vontade = querer (Is.46:10; Ap.4:11).

b) Razão ou intelecto = pensar (Is.14:24; Sl.92:5; Is.55:8).

c) Emoção ou sensibilidade = sentir (Gn.6:6, IRs.11:9, Dt.6:15; Pv.6:16; Tg.4:5) 


4) Tri-Unidade:
 

a) Unidade de Ser:
 Há no Ser divino apenas uma essência indivisível. Deus é um em sua natureza constitucional. A palavra hebraica que significa um no sentido absoluto é yacheed(Gn.22:2), isto é, uma unidade numérica simples. Essa palavra não é empregada para expressar a unidade da divindade. A unidade da divindade é ensinada nas palavras de Jesus: Eu e o Pai somos um. (Jo.10:30). Jesus está falando da unidade da essência e não de unidade de propósito. (Jo.17:11,21-23, IJo.5:7) 

b) Trindade de Personalidade:
 Há três Pessoas no Ser divino: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A palavra hebraica que significa um no sentido de único é echad que se refere a uma unidade composta. Esta palavra é empregada para expressar a unidade da divindade. Esta palavra é usada em Dt.6:4; Gn.2:24 e Zc.14:9 (Veja também Dt.4:35;32:39; ICr.29:1; Is.43:10;44:6;45:5; IRs.8:60; Mc.10:9;12:29; ICo.8:5,6; ITm.2:5; Tg.2:19; Jo.17:3; Gl.3:20; Ef.4:6). 

c) Elohim:
 Este nome está no plural e não concorda com o verbo no singular quando designativo de Deus (Gn.1:26;3:22; 11:6,7;20:13;48:15; Is.6:8) 

d) Há distinção de Pessoas na Divindade:
 Algumas passagens mostram uma das Pessoas divinas se referindo à outra (Gn.19:24; Os.1:7; Zc.3:1,2; IITm.1:18; Sl.110:1; Hb.1:9). 


5) Auto-Existência:
 Jerônimo disse: Deus é a origem de Si mesmo e a causa de Sua própria substância. Jerônimo estava errado, pois Deus não tem causa de existência, pois não criou a Si mesmo e não foi causado por outra coisa ou por Si mesmo; Ele nunca teve início. Ele é o Eterno EU SOU (Ex.3:14), portanto Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si mesmo para a continuidade e perpetuidade de Seu Ser. Deus é a razão de sua própria existência (Jo.5:26; At.17:24-28; ITm.6:15,16). 


6) Infinidade ou Perfeição:
 É o atributo pelo qual Deus é isento de toda e qualquer limitação em seu Ser e em seus atributos (Jó.11:7-10; Mt.5:48). A infinidade de Deus se contrasta com o mundo finito em sua relação tempo-espaço. 

a) Eternidade:
 A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade. Deus é Eterno (Sl.90:2; 102:12,24-27; Sl.93:2; Ap.1:8; Dt.33:27; Hb.1:12). A eternidade de Deus não significa apenas duração prolongada, para frente e para traz, mas sim que Deus transcende a todas as limitações temporais (IIPe.3:8) existentes em sucessões de tempo. Deus preenche o tempo. Nossa vida se divide em passado, presente e futuro. mas não há essa divisão na vida de Deus. Ele é o Eterno EU SOU. Deus é elevado acima de todos os limites temporais e de toda a sucessão de momentos, e tem a totalidade de sua existência num único presente indivisível (Is.57:15). 

b) Imensidão:
 A infinidade de Deus em relação ao espaço é denominada imensidão ou imensidade. Deus é imenso (Grande ou Majestoso; Jó.36:5,26; Jó.37:22,23; Jr.22:18; Sl.145:3). Imensidão é a perfeição de Deus pela qual Ele transcende (ultrapassa) todas as limitações espaciais e, contudo está presente em todos os pontos do espaço com todo o seu Ser PESSOAL (não é panteísmo). A imensidão de Deus é intensiva e não extensiva, isto é, não significa extensão ilimitada no espaço, como no panteísmo. A imensidão de Deus é transcendente no espaço (intramundano ou imanente = dentro do mundo - Sl.139:7-12; Jr.23:23,24) e fora do espaço (supramundano = acima do mundo; extramundano = além do mundo; emanente = fora do mundo - IRs.8:27; Is.57:15). 

c) Onipresença:
 É quase sinônimo de imensidão: A imensidade denota a transcendência no espaço enquanto que a onipresença denota a imanência no espaço. Deus é imanente em todas as Suas criaturas e em toda a criação. A imanência não deve ser confundida com o panteísmo (tudo é Deus) ou com o deísmo que ensina que Deus está presente no mundo apenas com seu poder (per portentiam) e não com a essência e natureza de ser Ser (per essentiam et naturam) e que age sobre o mundo à distância. Deus ocupa o espaço repletivamente porque preenche todo o espaço e não está ausente em nenhuma parte dele, mas tampouco está mais presente numa parte que noutra (Sl.139:11,12). Deus ocupa o espaço variavelmente porque Ele não habita na terra do mesmo modo que habita no céu, nem nos animais como habita nos homens, nem nos ímpios como habita nos piedosos, nem na igreja como habita em Cristo (Is.66:1; At.17:27,28; Compare Ef.1:23 com Cl.2:9). 

7) Imutabilidade:
 É o atributo pelo qual não encontramos nenhuma mudança em Deus, em sua natureza, em seus atributos e em seu conselho. 

a) A "base" para a imutabilidade de Deus:
 É Sua simplicidade, eternidade, auto-existência e perfeição. Simplicidade porque sendo Deus uma substância simples, indivisível, sem mistura, não está sujeito a variação (Tg.1:17). Eternidade porque Deus não está sujeito às variações e circunstâncias do tempo, por isso Ele não muda (Sl.102:26,27; Hb.1:12 e 13:8). Auto-existência porque uma vez que Deus não é causado, mas existe em Si mesmo, então Ele tem que existir da forma como existe, portanto sempre o mesmo (Ex.3:14). E perfeição porque toda mudança tem que ser para melhor ou pior e sendo Deus absolutamente perfeito jamais poderá ser mais sábio, mais santo, mais justo, mais misericordioso, e nem menos. Por isso Deus é imutável como a rocha (Dt.32:4). 

b) Imutabilidade não significa imobilidade:
 Nosso Deus é um Deus de ação (Is.43:13). 

c) Imutabilidade implica em não arrependimento:
 Alguns versículos falam de Deus como se Ele se arrependesse (Ex.32:14, IISm.24:16, Jr.18:8; Jl.2:13). Trata-se de antropomorfismo (Nm.23:19; Rm.11:29; ISm.15:29; Sl.110:4). 

d) Imutabilidade de Deus em Sua natureza:
 Deus é perfeito em sua natureza por isso não muda nem para melhor nem para pior (Ml.3:6). 

e) Imutabilidade de Deus em Seus atributos:
 Deus é imutável em suas promessas (IRs.8:56; IICo.1:20); em sua misericórdia (Sl.103:17; Is.54:10); em sua justiça (Ez.8:18); em seu amor (Gn.18:25,26). 

f) Imutabilidade de Deus em Seu conselho:
 Deus planejou os fatos conforme a sua vontade e decretou que este plano seja concretizado. Nada poderá se opor à sua vontade. O próprio Deus jamais mudará de opinião, mas fará conforme seu plano predeterminado (Is.46:9,10; Sl.33:11; Hb.6:17). 

8) Onisciência:
 Atributo pelo qual Deus, de maneira inteiramente única, conhece-se a Si próprio e a todas as coisas possíveis e reais num só ato eterno e simples. O conhecimento de Deus tem suas características: 

a) É arquétipo:
 Deus conhece o universo como ele existe em Sua própria idéia anterior à sua existência como realidade finita no tempo e no espaço; e este conhecimento não é obtido de fora, como o nosso (Rm.11:33,34).

b) É inato e imediato:
 Não resulta de observação ou de processo de raciocínio (Jó.37:16) 

c) É simultâneo:
 Não é sucessivo, pois Deus conhece as coisas de uma vez em sua totalidade, e não de forma fragmentada uma após outra (Is.40:28). 

d) É completo:
 Deus não conhece apenas parcialmente, mas plenamente consciente (Sl.147:5). 

e) Conhecimento necessário:
 Conhecimento que Deus tem de Si mesmo e de todas as coisas possíveis, um conhecimento que repousa na consciência de sua onipotência. É chamado necessário porque não é determinado por uma ação da vontade divina. (Por exemplo: O conhecimento do mal é um conhecimento necessário porque não é da vontade de Deus que o mal lhe seja conhecido (Hc.1:13) Deus não pode nem quer ver o mal, mas o conhece, não por experiência, que envolve uma ação de Sua vontade, mas sim por simples inteligência, por ser ato do intelecto divino (veja IICo.5:21 onde o termo grego ginosko é usado). 

f) Conhecimento livre:
 É aquele que Deus tem de todas as coisas reais, isto é, das coisas que existiram no passado, que existem no presente e existirão no futuro. É também chamado visionis, isto é, conhecimento de vista. 

g) Presciência:
 Significa conhecimento prévio; conhecimento de antemão. Como Deus pode conhecer previamente as ações livres dos homens? Deus decretou todas as coisas, e as decretou com suas causas e condições na exata ordem em que ocorrem, portanto sua presciência de coisas contingentes (ISm.23:12; IIRs.13:19; Jr.38:17-20; Ez.3:6 e Mt.11:21) apoia-se em seu decreto. Deus não originou o mal mas o conheceu nas ações livres do homem (conhecimento necessário), o decretou e preconheceu os homens. Portanto a ordem é: conhecimento necessário, decreto, presciência. A presciência de Deus é muito mais do que saber o que vai acontecer no futuro, e seu uso no N.T. é empregado como na LXX que inclui Sua escolha efetiva (Nm.16:5; Jz.9:6; Am.3:2). Veja Rm.8:29; IPe.1:2; Gl.4:9. Como se processou o conhecimento necessário de Deus nas livres ações dos homens antes mesmo que Ele as decretasse? A liberdade humana não é uma coisa inteiramente indeterminada, solta no ar, que pende numa ou noutra direção, mas é determinada por nossas próprias considerações intelectuais e caráter (lubentia rationalis = auto-determinação racional). Liberdade não é arbitrariedade e em toda ação racional há um porquê, uma razão que decide a ação. Portanto o homem verdadeiramente livre não é o homem incerto e imprevisível, mas o homem seguro. A liberdade tem suas leis - leis espirituais - e a Mente Onisciente sabe quais são (Jo.2:24,25). Em resumo, a presciência é um conhecimento livre (scientia libera) e, logicamente procede do decreto, "...segundo o decreto sua vontade" (Ef.1:11). 

h) Sabedoria:
 A sabedoria de Deus é a Sua inteligência como manifestada na adaptação de meios e fins. Deus sempre busca os melhores fins e os melhores meios possíveis para a consecução dos seus propósitos. H.B. Smith define a sabedoria de Deus como o Seu atributo através do qual Ele produz os melhores resultados possíveis com os melhores meios possíveis. Uma definição ainda melhor há de incluir a glorificação de Deus: Sabedoria é a perfeição de Deus pela qual Ele aplica o seu conhecimento à consecução dos seus fins de um modo que o glorifica o máximo (Rm.ll:33-36; Ef.1:11,12; Cl.1:16). Encontramos a sabedoria de Deus na criação (Sl.19:1-7; Sl.104), na redenção (ICo.2:7; Ef.3:10) . A sabedoria é personificada na Pessoa do Senhor Jesus (Pv.8 e ICo.1:30; Jó.9:4; veja também Jó 12:13,16). 

9) Onipotência:
 É o atributo pelo qual encontramos em Deus o poder ilimitado para fazer qualquer coisa que Ele queira.
A onipotência de Deus não significa o exercício para fazer aquilo que é incoerente com a natureza das coisas, como, por exemplo, fazer que um fato do passado não tenha acontecido, ou traçar entre dois pontos uma linha mais curta do que uma reta. Deus possui todo o poder que é coerente com Sua perfeição infinita, todo o poder para fazer tudo aquilo que é digno dEle. O poder de Deus é distinguido de duas maneiras: Potentia Dei absoluta = absoluto poder de Deus e potentia Dei ordinata = poder ordenado de Deus. Hodge e Shedd definem o poder absoluto de Deus como a eficiência divina, exercida sem a intervenção de causas secundárias, e o poder ordenado como a eficiência de Deus, exercida pela ordenada operação de causas secundárias. Chanock define o poder absoluto como aquele pelo qual Deus é capaz de fazer o que Ele não fará, mas que tem possibilidade de ser feito, e o poder ordenado como o poder pelo qual Deus faz o que decretou fazer, isto é, o que Ele ordenou ou marcou para ser posto em exercício; os quais não são poderes distintos, mas um e o mesmo poder. O seu poder ordenado é parte do seu poder absoluto, pois se Ele não tivesse poder para fazer tudo que pudesse desejar, não teria poder para fazer tudo o que Ele deseja. Podemos, portanto, definir o poder ordenado de Deus como a perfeição pela qual Ele, mediante o simples exercício de Sua vontade, pode realizar tudo quanto está presente em Sua vontade ou conselho. E' óbvio, porém, que Deus pode realizar coisas que a Sua vontade não desejou realizar (Gn.18:14; Jr.32:27; Zc.8:6; Mt.3:9; Mt.26:53). Entretanto há muitas coisas que Deus não pode realizar. Ele não pode mentir, pecar, mudar ou negar-se a Si mesmo (Nm.23:19; ISm.15:29; IITm.2:13; Hb.6:18; Tg.1:13,17; Hb.1:13; Tt.1:3), isto porque não há poder absoluto em Deus, divorciado de Sua perfeições, e em virtude do qual Ele pudesse fazer todo tipo de coisas contraditórias entre Si (Jó.11:7). Deus faz somente aquilo que quer fazer (Sl.115:3; Sl.135:6). 

a) El-Shaddai:
 A onipotência de Deus se expressa no nome hebraico El-Shaddai traduzido por Todo-Poderoso (Gn.17:1; Ex.6:3; Jó.37:23 etc). 

b) Em todas as coisas:
 A onipotência de Deus abrange todas as coisas (ICr.29:12), o domínio sobre a natureza (Sl.107:25-29; Na.1:5,6; Sl.33:6-9; Is.40:26; Mt.8:27; Jr.32:17; Rm.1:20), o domínio sobre a experiência humana (Sl.91:1; Dn.4:19-37; Ex.7:1-5; Tg.4:12-15; Pv.21:1; Jó.9:12; Mt.19:26; Lc.1:37), o domínio sobre as regiões celestiais (Dn.4:35; Hb.1:13,14; Jó.1:12; Jó 2:6). 

c) Na criação, na providência e na redenção:
 Deus manifestou o seu poder na criação (Rm.4:17; Is.44:24), nas obras da providência (ICr.29:11,12) e na redenção (Rm.1:16; ICo.1:24). 


10) Soberania ou Supremacia:
 Atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas, determinando-lhe o fim que desejar (Gn.14:19; Ne.9:6; Ex.18:11; Dt.10:14,17; ICr.29:11; IICr.20:6; Jr.27:5; At.17:24-26; Jd.4; Sl.22:28; 47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13; Ap.19:6). 

a) Vontade ou Auto-determinação: 
A perfeição de Deus pela qual Ele, num ato sumamente simples, dirige-se à Si mesmo como o Sumo Bem (deleita-se em Si mesmo como tal) e às Suas criaturas por amor do Seu nome (Is.48:9,11,14; Ez.20:9,14,22,44; Ez.36:21-23).

A vontade de Deus recebe variadas classificações, pois à ela são aplicadas diferentes palavras hebraicas (chaphets, tsebhu, ratson) e gregas (boule, thelema). 

Vontade Preceptiva:
 Na qual Deus estabeleceu preceitos morais para reger a vida de Suas criaturas racionais. Esta vontade pode ser desobedecida com freqüência (At.13:22; IJo.2:17; Dt.8:20). 

Vontade Decretória:
 Pela qual Deus projeta ou decreta tudo o que virá a acontecer, quer pretenda realizá-lo causativamente, quer permita que venha a ocorrer por meio da livre ação de suas criaturas (At.2:23; Is.46:9-11). A vontade decretória é sempre obedecida.

A vontade decretória e a vontade preceptiva relacionam-se ao propósito em realizar algo. 

Vontade de Eudokia:
 Na qual Deus deleita-se com prazer em realizar um fato e com desejo de ver alguma coisa feita. Esta vontade, embora não se relacione com o propósito de fazer algo, mas sim com o prazer de fazer algo, contudo corresponde àquilo que será realizado com certeza, tal como acontece com a vontade decretória (Sl.115:3; Is.44:28; Is.55:11). 

Vontade de Eurestia:
 Na qual Deus deleita-se com prazer ao vê-la cumprida por Suas criaturas. Esta vontade abrange aquilo que a Deus apraz que Suas criaturas façam, mas que pode ser desobedecido, tal como acontece com a vontade preceptiva (Is.65:12).

A vontade de eudokia não se refere somente ao bem, e nela não está sempre presente o elemento de deleite (Mt.11:26). A vontade de eudokia e a vontade de eurestia relacionam-se ao prazer em realizar algo.
Vontade de Beneplacitum: Também chamada Vontade Secreta. Abrange todo o conselho secreto e oculto de Deus. Quando esta vontade nos é revelada, ela torna-se na Vontade do Signum ou Vontade Revelada.

A distinção entre a vontade de beneplacitum e a vontade de signum encontra-se em Deuteronomio.29:29.

A vontade secreta é mencionada em Sl.115:3; Dn.4:17,25,32,35; Rm.9:18,19; Rm.11:33,34; Ef.1:5,9,11, enquanto que a vontade revelada é mencionada em Mt.7:21; Mt.12:50; Jo.4:34; Jo.7:17; Rm.12:2). Esta vontade está mui perto de nós (Dt.30:14; Rm.10:8).

A vontade secreta de Deus pertence a todas as coisas que Ele quer efetuar ou permitir, tal como acontece na vontade decretória, sendo portanto, absolutamente fixa e irrevogável. 


b) Liberdade:
 A perfeição de Deus no exercício de Sua vontade. Deus age necessária e livremente. Assim como há conhecimento necessário e conhecimento livre, há também uma voluntas necessária = vontade necessária e uma voluntas libera = vontade livre. Na vontade necessária Deus não está sob nenhuma compulsão, mas age de acordo com a lei do Seu Ser, pois Ele necessariamente quer a Si próprio e quer a Sua natureza santa. Deus necessariamente se ama a Si próprio e Suas perfeições.

As Suas criaturas são objetos de Sua vontade livre, pois Deus determina voluntariamente o que e quem Ele criará; e os tempos, lugares e circunstâncias de suas vidas. Ele traça as veredas de todas as Suas criaturas, determina o seu destino e as utiliza para Seus propósitos (Jó.ll:10; Jó.23:13,14; Jó.33:13. Pv.16:4; Pv.21:1; Is.10:15; Is.29:16; Is.45:9; Mt.20:15; Ap.4:11;Rm.9:15-22; ICo.12:11). 



C) Atributos Morais:
 

1) Santidade:
 É a perfeição de Deus, em virtude da qual Ele eternamente quer manter e mantém a Sua excelência moral, aborrece o pecado, e exige pureza moral em suas criaturas. Ser Santo vem do hebraico qadash que significa cortar ou separar. Neste sentido também o Novo testamento utiliza as palavras gregas hagiazo e hagios.
A santidade de Deus possui dois diferentes aspectos, podendo ser positiva ou negativa (Hb.1:9;Am.5:15; Rm.12:9). 

a) Santidade Positiva:
 Expressa excelência moral de Deus na qual Ele é absolutamente perfeito, puro e íntegro em Sua natureza e Seu caráter (IJo.1:5; Is.57:15; IPe.1:15,16; Hc.1:13). A santidade positiva é amor ao bem.

b) Santidade Negativa:
 Significa que Deus é inteiramente separado de tudo quanto é mal e de tudo quanto o aborrece (Lv.11:43-45; Dt.23:14; Jó.34:10; Pv.15:9,26; Is.59:1,2; Lc.20:26; Hc. 1:13; Pv.6:16-19; Dt.25:16; Sl.5:4-6). A santidade negativa é ódio ao mal.

Além de possuir dois aspectos a santidade de Deus possui também duas maneiras diferentes de manifestar-se: 

c) Retidão:
 Também chamada justiça absoluta, é a retidão da natureza divina, em virtude da qual Ele é infinitamente Reto em Si mesmo (santidade legislativa). Sl.145:17; Jr.12:1; Jo.17:25; Sl.116:5; Ed.9:15. 

d) Justiça:
 Também chamada justiça relativa, é a execução da retidão ou a expressão da justiça absoluta (santidade judicial). Strong a chama de santidade transitiva. A retidão é a fonte da Santidade de Deus, a justiça é a demonstração de Sua santidade.

A justiça de Deus pode ser retributiva e remunerativa. A justiça retributiva se divide em punitiva e corretiva. A justiça punitiva é aquela pela qual Deus pune os pecadores pela transgressão de Suas leis. Esta justiça de Deus exige a execução das penalidades impostas por Suas leis (Sl.3:5;11:4-7 Dt.32:4; Dn.9:12,14; Ex.9:23-27;34:7). A justiça corretiva é aquela pela qual Deus "pune" Seus filhos para corrigi-los (Hb.12:6,7). Aqueles que não são Seus filhos, Deus pune como um Juiz Severo (Rm.11:22; Hb.10:31), mas aos Seus filhos, Deus "pune" (corrige) como um Pai Amoroso (Jr.10:24;30:11;46:28; Sl.89:30-33; ICr.21:13) A justiça remunerativa é aquela pela qual Deus recompensa, com Suas bênçãos, aos homens pela obediência de Suas leis (Hb.6:10; IITm.4:8; ICo.4:5;3:11-15; Rm.2:6-10; IIJo.8) 

e) Ira:
 Esta deve ser considerada como um aspecto negativo da santidade de Deus, pois em Sua ira Deus aborrece o pecado e odeia tudo quanto contraria Sua santidade (Dt.32:39-41; Rm.11:22; Sl.95:11; Dt.1:34-37; Sl.95:11). Podemos, então, dizer que a ira é a manifestação da santidade negativa de Deus (Rm.1:18; IITs.1:5-10; Rm.5:9 etc). A ira é também designada de severidade (Rm.11:22). 

2) Bondade:
 É uma concepção genérica incluindo diversas variedades que se distinguem de acordo com os seus objetos. Bondade é perfeição absoluta e felicidade perfeita em Si mesmo (Mc.10:18; Lc.18:18,19; Sl.33:5; Sl.119:68; Sl.107:8; Na.1:7). A bondade implica na disposição de transmitir felicidade. 

a) Benevolência:
 É a bondade de Deus para com Suas criaturas em geral. E' a perfeição de Deus que O leva a tratar benévola e generosamente todas as Suas criaturas (Sl.145:9,15,16; Sl.36:6;104:21; Mt.5:45;6:26; Lc.6:35; At.14:17). Thiessen define benevolência como a afeição que Deus sente e manifesta para com Suas criaturas sensíveis e racionais. Ela resulta do fato de que a criatura é obra Sua; Ele não pode odiar qualquer coisa que tenha feito (Jó.14:15) mas apenas àquilo que foi acrescentado à Sua obra, que é o pecado (Ec.7:29). 

b) Beneficência:
 Enquanto que a benevolência é a bondade de Deus considerada em sua intenção ou disposição, a beneficência é a bondade em ação, quando seus atributos são conferidos. 

c) Complacência:
 É a aprovação às boas ações ou disposições. É aquilo em Deus que aprova todas as Suas próprias perfeições como também aquilo que se conforma com Ele (Sl.35:27; Sl.51:6; Is.42:1; Mt.3:17; Hb.13:16). 

d) Longanimidade ou Paciência:
 O hebraico emprega a palavra erek'aph que significa grande de rosto e daí também lento para a ira. O grego emprega makrothymia que significa ira longe. Portanto longanimidade é o aspecto da bondade de Deus em virtude do qual Ele tolera os pecadores, a despeito de sua prolongada desobediência. A longanimidade revela-se no adiamento do merecido julgamento (Ex.34:6; Sl.86:15; Rm.2:4; Rm.9:22; IPe.3:20; IIPe.3:15) 

e) Misericórdia:
 Também expressa pelos sinônimos compaixão, compassividade, piedade, benignidade, clemência e generosidade. No hebraico usa-se as palavras chesed e racham e no grego eleos. É a bondade de Deus demonstrada para com os que se acham na miséria ou na desgraça, independentemente dos seus méritos (Dt.5:10; Sl.57:10; Sl.86:5; ICr.16:34; IICr.7:6; Sl.116:5; Sl.136; Ed.3:11; Sl.145:9; Ez.18:23,32; Ex.33:11; Lc.6:35; Sl.143:12; Jó 6:14).

A paciência difere da misericórdia apenas na consideração formal do objeto, pois a misericórdia considera a criatura como infeliz, a paciência considera a criatura como criminosa; a misericórdia tem pena do ser humano em sua infelicidade, a paciência tolera o pecado que gerou a infelicidade. A infelicidade e sofrimento deriva-se de um justo desagrado divino, portanto exercer misericórdia é o ato divino de livrar o pecador do sofrimento pelo qual ele justamente e merecidamente deveria passar, como conseqüência do desagrado divino. 

f) Graça:
 É a bondade de Deus exercida em prol da pessoa indigna. Portanto graça é o ato divino de conceder ao pecador toda a bondade de Deus a qual ele não merece receber (Ex.33:19).

Na misericórdia Deus suspende o sofrimento merecido, na graça Deus concede bênçãos não merecidas. Todo pecador merece ir para o inferno; assim Deus exerce Sua misericórdia livrando o pecador da condenação. Nenhum pecador merece ir para o paraíso; assim Deus exerce a Sua graça doando ao pecador o privilégio de ir gratuitamente para o paraíso.

Essa diferença entre misericórdia e graça é notada em relação aos anjos que não caíram. Deus nunca exerceu misericórdia para com eles, posto que jamais tiveram necessidade dela, pois não pecaram, nem ficaram debaixo dos efeitos da maldição. Todavia eles são objetos da livre e soberana graça de Deus pela qual foram eleitos (ITm.5:21) e preservados eternamente de pecado e colocados em posição de honra (Dn.7:10; IPe.3:22). 

g) Amor:
 A perfeição da natureza divina pela qual Ele é continuamente impelido a se comunicar. É, entretanto, não apenas um impulso emocional, mas uma afeição racional e voluntária, sendo fundamentada na verdade e santidade e no exercício da livre escolha. Este amor encontra seus objetos primários nas diversas Pessoas da Trindade. Assim, o universo e o homem são desnecessários para o exercício do amor de Deus. Amor é, portanto, a perfeição de Deus pela qual Ele é movido eternamente à Sua própria comunicação. Ele ama a Si mesmo, Suas virtudes, Sua obra e Seus dons. 

3) Verdade:
 É a consonância daquilo que é asseverado com o que pensa a Pessoa que fez a asseveração. Neste sentido a verdade é um atributo exclusivamente divino, pois com freqüência os homens erram nos testemunhos que prestam, simplesmente por estarem equivocados a respeito dos fatos, ou então por pura incapacidade fracassam em promessas que fizeram com honestas intenções. Mas a onisciência de Deus impede que Ele chegue a cometer qualquer equívoco, e a Sua onipotência e imutabilidade asseguram o cumprimento de Suas intenções (Dt.32:4; Sl.119:142; Jo.8:26; Rm.3:4; Tt.1:2; Nm.23:19; Hb.6:18; Ap.3:7; Jo.17:3; IJo.5:20; Jr.10:10; Jo.3:33; ITs.1:9; Ap.6:10; Sl.31:5; Jr.5:3; Is.25:1). Ao exercê-la para com a criatura, a verdade de Deus é conhecida como sua veracidade e fidelidade. 

a) Veracidade:
 Consiste nas declarações que Deus faz a respeito das coisas, conforme elas são, e se relaciona com o que Ele revelou sobre Si mesmo. A veracidade fundamenta-se na onisciência de Deus. 

b) Fidelidade:
 Consiste no exato cumprimento de Suas promessas ou ameaças. A fidelidade fundamenta-se na Sua onipotência e imutabilidade (Dt.7:9; Sl.36:5; ICo.1:9; Hb.10:23; Dt.4:24; IITm.2:13; Sl.89:8; Lm.3:23; Sl.119:138; Sl.119:75; Sl.89:32,33; ITs.5:24; IPe.4:19; Hb.10:23). 




Pr. Luis Antônio Ferraz

domingo, 28 de abril de 2013

10 DICAS PARA LIDAR COM A RAIVA





1 Reconheça que está com raiva
2 Aprenda a perceber os eventos desencadeadores da raiva em você
3 Entenda que algo só se torna um evento desencadeador (uma provocação) pela interpretação que você dá a ele
4 As reações físicas da raiva têm o poder de aumentá-la
5 Sempre tente quebrar o processo de reação da raiva na sua fase inicial, verificando se o seu modo de avaliar a situação pode ser mudado. Para tal mude o seu diálogo interno, o modo como fala consigo mesmo
6 Quando perceber que a raiva está caminhando para as reações físicas, que o coração já começou a bater rápido, que corpo e mente estão ficando tensos, e está desenvolvendo sensação de sufoco, tente relaxar 
7 Ao mesmo tempo que vai dialogando consigo mesmo, respire profundamente pelo nariz e expire devagar pela boca
8 Diga a si mesmo frases como: “ Vou deixar para reagir amanhã, quando puder avaliar a situação sem raiva”; “Estou aborrecido, mas não é o fim do mundo”; “Posso controlar minhas emoções”

9 Encontre modos construtivos do uso da raiva, por exemplo, faça ginástica, caminhe, dance, cante, ria, seja positivo, converse sobre ela
10 Quando já estiver em controle da sua raiva, tente resolver a situação que o fez ficar tão aborrecido

Fonte: Marilda Lipp, psicóloga e autora do livro Stress e o Turbilhão da Raiva
 LÚCIA IZIDORO

segunda-feira, 11 de março de 2013

COMO ORGANIZAR UM CHÁ PARA MULHERES


Os Chás para Mulheres devem estar inseridos dentro de um contexto maior que é o ministério de mulheres na igreja local. Ele deve ser resultado de uma filosofia de ministério e deve ser uma das ferramentas para se alcançar um objetivo maior. Para mim, o objetivo maior é alcançar mulheres que precisam de Jesus. Eu não entendo uma programação que demande tanto esforço e dedicação e não tenha como objetivo que mulheres que sofrem tenham um encontro com Jesus. Gosto da ênfase de que cada mulher traga uma amiga que precisa de Jesus. Uma ideia pode ser a de quem comprar um convite já ganha outro para convidar alguém que precisa de Jesus, o que dá um grande incentivo para que as mulheres tragam convidadas.

Por que realizar um chá para mulheres? 

• Porque eles proporcionam um ambiente agradável para que as mulheres desfrutem da companhia uma das outras;

• É um ambiente propício para que as mulheres levem suas amigas que talvez nunca fossem à igreja;

• O ambiente de comunhão favorece uma abertura para que a mulher ouça sobre a Palavra, ore e tenha a oportunidade de entregar sua vida a Jesus.

TIPOS DE CHÁS

1) CHÁS ANUAIS/SEMESTRAIS
São realizados uma ou duas vezes no ano, visando alcançar todas as mulheres da igreja e suas amigas.

PROVIDÊNCIAS A TOMAR

• Escolha a equipe que vai trabalhar no chá. De preferência, todas as que estão envolvidas com o Ministério de Mulheres;
• Decida o local, o tema e a preletora. O ideal é convidar alguém que possa falar diretamente para as mulheres, com assuntos pertinentes a vida delas, dar o seu testemunho ou relatar alguma experiência de grande crescimento espiritual e dependência de Deus. Apresentar Jesus como Salvador deve ser algo bem natural e implícito no programa como um todo. O chá não é lugar para uma mensagem ostensiva ou constrangedora;
• Decida como aproveitar da melhor forma os recursos disponíveis (local, utensílios, decoração etc);
• Cuide da propaganda (cartazes, convites, programa, etc). Decida se o convite será vendido ou não. De qualquer forma, o melhor é fazer o número de convites que o lugar comporta e vendê-los ou distribui-los para evitar surpresas desagradáveis;
• Avalie o orçamento para determinar a decoração e o que será servido;
• Faça uma lista das providências a serem tomadas: o objetivo do encontro, o programa, música, som, testemunhos, oração, brindes, brincadeiras, etc;
• Determine tudo quanto será necessário e deixe em condições de uso: toalha de mesa, louça, material para recepção, etc;
• Observações de última hora: o banheiro está limpo? Há toalha, papel higiênico e sabonete? A sala foi arrumada com cadeiras suficientes?
• Tudo deve ser feito com muito amor, muito capricho e proporcionar um ambiente agradável e feminino. 
• A presença de homens no Chá deve ser a mínima possível.

NA HORA DO ENCONTRO
• A equipe deve estar pronta na hora certa, o salão e o que será servido também;
• Receba as convidadas à porta. Acompanhe as pessoas até às mesas e faça apresentações, se necessário.
• Desenvolva a programação. Se tiver algo que fugiu ao controle, não perca a calma. Ore. Improvise. Use a criatividade que o Espírito Santo orientar. Deus socorrerá na hora certa;
• Esteja atenta para que nada falte nas mesas;
• Despeça-se das convidadas mostrando alegria pela participação. Quando oportuno, entregue material evangelístico para as que ainda não são crentes;
• Convoque a equipe para a limpeza final. Proporcione ambiente para que esse trabalho seja feito com disposição, sob os efeitos das boas coisas que aconteceram. Esteja atenta para que os fatos desagradáveis ou comentários desfavoráveis não se tornem o centro da conversa durante essa atividade final

SUGESTÃO DE PROGRAMA

I Parte

Boas Vindas (talvez nessa hora possa servir água, suco e torradas com patês diversos)
Participação Musical (solo, conjuntos - de preferência participação feminina
Momento de Comunhão (abraçar quem está ao lado, saber o nome, etc
Cânticos de Louvor (bem ensaiados, de preferência sem bateria).
Intercessão
Participação Musical
Mensagem (preletora convidada, que fale sobre tema relevante para a vida das mulheres. Não demore muito para chegar a esse momento, pois as mulheres ficam cansadas e não queremos que o objetivo do chá se perca
Ministração de Oração em função da mensagem.

II Parte
Chá (Nessa hora pode ser o chá propriamente dito, salgados quentes e bolo
Desfile de Modas (normalmente lojas da região onde está a igreja fazem isso gratuitamente e ainda oferecem brindes. É uma boa oportunidade para divulgação)
Sorteio de Brindes (que podem ser arrecadados entre as mulheres e comércio da região. As mulheres têm muita alegria em participar. Pode-se colocar, anexo ao programa, todos os que doaram alguma coisa, com o endereço). O sorteio de brindes pode também ser intercalado com o desfile.
Comunicações (propaganda sobre o trabalho de mulheres e a igreja
Agradecimentos
Oração e Encerramento

SUGESTÃO DE CARDÁPIO
  • Água, sucos, chás (refrigerantes devem ser evitados. As bebidas devem ser servidas de preferência sem serem adoçadas. Deixar nas mesas envelopes de adoçantes e açúcar)
  • Pequenos sanduiches em pão sem casca (de presunto, patês,etc)
  • Bolos (laranja, cenoura, chocolate)
  • Salgados (esfiha, pão de queijo – de preferência assados e não fritos)
  • Bolo confeitado para ser servido no final
  • Café para ser servido na saída e balas de menta
* Não esqueça do chá, afinal traz o nome do evento. Um chá saboroso de erva-cidreira, por exemplo, cuja planta é fácil de ser achada, sempre é muito bem vindo, mas não economize justamente no chá.

2) CHÁ NAS CASAS/SETORES
Visa a realizar um chá evangelístico a cada dois meses, num dos bairros que reúna um grupo de mulheres da igreja que possam convidar suas amigas:
Procedimento: 
• Escolha do lugar 
• Locação do Buffet ou escolha da equipe que preparará o cardápio
• Decoração do local
• Convites

Programação:
Jogos bíblicos ( 1 hora) 
Mulheres com arte (canto, coreografia, teatro etc)
Filme (sobre biografia)
Reflexão Evangelística
Divulgação do trabalho feminino
Encerramento
(Durante o tempo da programação, o chá estará sendo servido)

EQUIPES SUGERIDAS E ATRIBUIÇÕES
Não ceda à tentação de programar esse evento sozinha ou com uma equipe muito pequena. Quanto mais mulheres você envolver na preparação, mais pessoas você terá comprometidas com o resultado e, provavelmente, que trarão mais pessoas.
As equipes poderão ser

1. Equipe de louvor
Será responsável pelos instrumentistas e vocal, participações musicais, som, multimídia e coreografia.

2. Equipe de intercessão
Será responsável por orar e envolver a equipe em oração antes, durante e depois do Chá por meio de escalas, dias de oração, jejuns, momentos na sala de oração etc.

3. Equipe de Finanças e Venda de Convites
Será responsável pelo orçamento, controle de gastos, venda de convites relatório financeiro pós-chá

4. Equipe de Recepção e Suporte
Receber as convidadas conferindo os convites, cuidar do estacionamento, conduzir as convidadas às mesas, atender as mulheres durante o chá, entregar lembranças no final e servir cafezinho, caso houver.

5. Equipe de Aconselhamento
Preparar material de aconselhamento, caso haja decisões por Cristo, acompanhar mulheres que se decidirem, realizar um pequeno aconselhamento em local apropriado. 

6. Equipe de Buffet e Copa
Definir cardápio, contratar buffet ou ver equipe para elaboração de lista de compras, confecção dos salgados e doces e tudo o que o Chá precisar. Se for decidido que as mulheres doarão os pratos, levando no dia, verificar a quantidade de pratos doces ou salgados e recomendar que sejam bem saborosos. Definir também como será servido e designar uma equipe para fazer isso, inclusive com uniforme, o que é bem agradável.

7. Equipe de desfile
Selecionar as lojas e roupas em acordo com a coordenação, recrutar as modelos que podem ser mulheres da igreja, o que é bem interessante e traz muita alegria ao ambiente, selecionar as músicas da trilha sonora do desfile, organizar a sala e roupas para o desfile; selecionar pessoas para maquiagem e arrumação dos cabelos das modelos.

8. Equipe de decoração e logística
Arrumação das mesas e cadeiras, decoração do ambiente, aluguel de toalhas e etc.

9. Equipe de Lembranças e Sorteio de Brindes
Providenciar, seja comprando ou confeccionando, lembranças para as convidadas, para a equipe, para a preletora e coordenadora do Chá.
Incentivar a doação de brindes e arrecadá-los, embrulhar os brindes de forma bonita e arrumá-los na mesa e fazer o sorteio de forma alegre e descontraída. Normalmente, ou os convites já são numerados, o que é bom e ajuda no controle do número de convidadas, ou os números são dados à medida que as convidas vão chegando. Esses números podem estar em uma ficha em que a convidada preenche o seu nome, telefone e endereço e igreja que frequenta. Assim já se poderá saber quantas são as mulheres da igreja, quantas são de fora e se são evangélicas ou não. Esta ficha também ajuda em um acompanhamento posterior das mulheres e para que sejam feitos futuros convites para programações das mulheres. 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

"QUEM NÓS SOMOS?"




“Como mulheres do século 21 somos convocadas a usufruir do legado deixado pelo movimento feminista. Estudar, trabalhar e ser bem sucedida neste trabalho.
Ser independente financeiramente, emocionalmente e sexualmente e resistir ao “domínio” dos homens.
Ser melhores que os homens e ter os mesmos direitos que eles.
Depois da queima de sutiens da criação da pílula anticoncepcional e da conseqüente liberação sexual vieram o aumento das doenças sexualmente transmissíveis, a prática do aborto e a superficialidade nos relacionamentos que se tornaram descartáveis.
A mulher do século 21 tem dupla jornada de trabalho. Muitas após o período de amamentação abrem mão de seus bebes e delegam a babás, creches, berçários a alegria de assistir aos primeiros passos, as primeiras palavras e as primeiras experiências de seus filhos. Isso quando não abrem mão da maternidade.
Muitas por necessidade absoluta. Outras por sucumbir a um estilo de vida que compete e ostenta.
A mulher tem múltiplos parceiros e muitas fazem incursões na promiscuidade. O número de mulheres portadoras do vírus HIV aumentou significativamente.
Mulheres eram musas que inspiravam poetas, hoje são chamadas nas canções de cachorras, poposudas e outros termos imencionáveis usados pelos compositores do nosso tempo.
Além de serem colocadas no mesmo nível dos objetos de consumo.
A mulher do século 21 sofre violência doméstica e muitas são assassinadas por seus parceiros e maridos.
Ela usa a beleza de suas formas para atrair admiração e aceitação. E usa a sensualidade como uma arma de conquista sem saber as densas trevas que estão atraindo para os seus relacionamentos.”
Fonte Helena Tammure.